“Tive embolia pulmonar em janeiro de 2016, aos 33 anos. Sentia falta de ar e dores nas costas - próxima ao ombro com muita frequência. Esses sintomas foram me incomodando até que decidi procurar um hospital. Fiquei internada durante quatro dias na UTI e passei nove no hospital. Realizei um tratamento com injeção para afinar o sangue e diversos medicamentos. Atualmente preciso realizar controle contínuo por meio de exames de sangue.

Os médicos me disseram que tive esse problema por causa do anticoncepcional. Foi assustador, pois quase morri e tenho medo de ter esse problema novamente. Meu pulmão já não estava funcionando de um lado e do outro estava muito fraco. Tenho dois filhos, uma menina de quatro anos e um menino de dois. E desde o nascimento do mais novo usava a mesma pílula.

Por sorte não tive sequelas graves, mas tive que alterar um pouco a minha rotina. Fiquei afastada do trabalho por quatro meses.  Em relação à alimentação, por exemplo, não posso comer nada que tenha vitamina K (todos os alimentos de cor verde escura). Além disso, estou proibida de realizar viagens muito longas e de fazer exercícios físicos.  Ainda faço tratamento com anticoagulante e nunca mais vou poder tomar anticoncepcional”.

Karen Ribeiro Augusto, Securitária, 34 anos