Os cabelos crescem de uma parte viva da pele conhecida como folículo piloso que é parte integrante do fio de cabelo e se localiza abaixo do couro cabeludo, numa área repleta de atividade celular. Um padrão aceitável pela dermatologia é a perda de 50 até 100 fios de cabelos ao dia. Acima disso, a perda é considerada comprometedora, pois pode indicar processos inflamatórios iniciais de instalação de caspa e de calvície.
Este problema vem sendo estudado há pelo menos cinco décadas, envolvendo a química cosmética, a cosmecêutica, a farmacologia e a estética que tentam sanar e abrandar as afecções do couro cabeludo, desde alopecias até desconfortos sociais causados pela caspa.
Mas a queda de cabelos está com os dias contados. O laser de baixa potência é uma tecnologia absolutamente segura e com milhares de comprovações científicas consistentes – já citado na matéria de auriculoterapia. O mecanismo de ação baseia-se na “normalização” (homeostase, ou seja, se o paciente tem uma queda de cabelos por alterações hormonais (alopecia andro-genética) a ação do laser será normalizar o funcionamento do bulbo capilar, fazendo com que ele não seja afligido pelas influências do hormônio masculino no couro cabeludo. Dispensando, inclusive, a tomada de medicamentos orais – tão temidos pelos homens devido aos possíveis “efeitos colaterais”. No caso da queda de cabelos, cílios e sobrancelhas devido à quimioterápicos, a laserterapia pode ser a solução definitiva, pois além de inibir os efeitos colaterais sistêmicos da quimio, ele impede que ocorra a queda dos fios pois mantem a homeostase dos folículos pilosos.
O tratamento é simples, indolor, absolutamente subsensorial e sem efeito colateral algum. As sessões duram em torno de 20 minutos e não é necessário lavar os cabelos para a realização da sessão, portanto pode ser realizado, inclusive, num intervalo de almoço.
São realizadas no mínimo 10 sessões, 2 vezes por semana. Após esse período sugere-se uma etapa de manutenção quinzenal ou mensal para que se mantenham os resultados.
Logicamente cada caso deve ser avaliado individualmente e preferencialmente junto a um dermatologista, tricologista ou laserterapeuta especializado.
Orlando Sanches
Orlando Sanches
Técnico em estética pelo SENAC-SP. Especialista em Drenagem Linfática Pós-Cirúrgica, Cosmetólogo, Dermo-pigmentador e Massoterapeuta. MBA em Estética e Saúde – UNICASTELO. Presidente na “Sanches & Trielli – Treinamentos e Serviços de Estética” – (www.consultoriaemestetica.com.br ). Autor do capítulo sobre estética facial no livro “Estética e Cirurgia Plástica – Tratamento no pré e pós-operatório”. Membro efetivo da WALT – World Association for Laser Therapy. Autor do livro “Drenagem Linfática Manual – Teoria e Prática” – Ed. SENAC. Presidente da “Pós-Op” – a primeira clínica especializada em tratamentos Pré e Pós-Operatórios do Brasil. Fundador e Diretor na SOCILASER – Sociedade Brasileira de Laser.