“Eu tive a primeira crise aos 28 anos em 2008 e desde então passei a ser acompanhada pelo urologista uma vez por ano. A segunda crise ocorreu em 2016. Durante as crises tenho vômitos, febre, dor para urinar, sangue na urina, mas o sintoma clássico é mesmo dor aguda, forte e intensa que muitas mulheres comparam à dor de parto. Na verdade, entre as dores que podem ocorrer nas costas e no abdômen, talvez seja mesmo a de maior intensidade.

Na primeira vez passei na emergência, o médico solicitou exames de urina e uma tomografia, além de exames de sangue. Fui internada às pressas, pois estava com seis cálculos no rim esquerdo medindo 0,6 cm e no direito também tinha pedras e uma delas ficou presa na uretra. Precisei passar por uma cirurgia para a retirada do cálculo e foi necessário colocar um cateter que usei por um mês.

Esse problema de saúde já me atrapalhou muitas vezes. E recentemente minha irmã descobriu que tem cálculos nos rim direito e meu pai faleceu com insuficiência renal em 2011. Atualmente estou sendo acompanhada por um médico e mudei totalmente a minha alimentação, cortei refrigerante, bebo mais água e faço exercícios físicos para prevenir as crises renais”. 

Sílvia Luminatti, 37 anos, São Paulo