“No ano de 2004,  aos 17 anos,  quando fui dormir senti uma dor muito forte, que parecia vir da coluna. Nunca senti nada igual. Não havia posição que fizesse a dor passar,  meus pais preocupados me deram um comprimido para aliviar o desconforto e adormeci. Depois de três meses percebi que havia sangue na urina e corri para o hospital onde expeli a pedra, durante um exame de urina. 

Durante as crises, sinto dores fortes nas costas que correm para frente adormecendo os órgãos genitais e puxando para a perna. É muito semelhante à hérnia de disco. Mas também apresento ardência ao urinar,  sangue na urina e vômitos. Por várias vezes fui ao médico, descobriram que as minhas pedras são formadas de cálcio,  já fui socorrido várias vezes além de passar por cirurgias. Já tive que me submeter a duas uretolitotripsias,  procedimento endoscópico para a remoção da pedra.

Em alguns dias, tive que usar morfina, pois a dor era insuportável. Já tive que ser socorrido durante o trabalho e esse desconforto me incapacita muito, já que não consigo fazer nada, nem dirigir ou fazer qualquer atividade, até mesmo andar dói. Ainda tomo medicamentos e evito comer derivados do leite e remédios ou alimentos que contenham cálcio em sua composição. Mas mesmo tomando diversas precauções a dor costuma aparecer com frequência. Faço exames periódicos para acompanhar se há ou não pedras para tratar adequadamente”.

Leandro Tenório Magalhães, 29 anos, Pernambuco